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Ananda Moura

Rodrigo Constantino participa do lançamento de Frente Conservadora em uma iniciativa de Manzoni

Thiago Manzoni protagoniza o debate sobre conservadorismo na CLDF


No lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Conservadorismo e das Liberdades Individuais na Câmara Legislativa do DF, na última quarta-feira (30/08), um dos participantes foi o escritor, economista e comentarista Rodrigo Constantino. O comentarista falou sobre a importância da diminuição da carga tributária, do valor da vida, da família e da defesa da propriedade privada.


Para Constantino, o núcleo familiar é quem prepara o indivíduo para a vida em sociedade.


"Nós sabemos o que é melhor para nossa vida, nossa família, que é o núcleo mais importante. Depois, nós temos os amigos, a vizinhança; depois, nós temos o Estado e, finalmente, nós vamos ter ali a esfera federal e, no limite, o planeta que todos nós habitamos", compartilhou.

Rodrigo elogiou a iniciativa do Deputado Thiago Manzoni de defender os valores do conservadorismo na Câmara Legislativa
Foto: Jeremias Alves

Rodrigo elogiou a iniciativa do Deputado Thiago Manzoni de defender os valores do conservadorismo na Câmara Legislativa.


"Então, eu fico muito feliz de ver essa iniciativa. Compartilho da visão mais otimista até de que os comunistas estão reagindo, porque ocorreu um despertar da população brasileira para os valores mais conservadores".

A defesa da liberdade sob uma ótica conservadora. Em seu livro "Confissões de um ex-libertário: Salvando o liberalismo dos liberais modernos", Constantino explica detalhadamente esta defesa e sua relevância no cenário político atual.


"Meu foco continua sendo o indivíduo. Eu quero defender a liberdade dos indivíduos. O coletivista subverte essa ordem. Ele pega a abstração e transforma o indivíduo numa peça de tabuleiro de xadrez que pode ser movida ao bel-prazer de quem fala em nome do coletivo. Defender esse foco individual, esses círculos concêntricos com base no princípio de subsidiariedade é tudo muito saudável, mas nós temos que tomar muito cuidado para não cair no outro extremo, ou seja, a visão atomizada do indivíduo, onde cada um é uma ilha e dane-se o entorno", explicou.

O conservador é alguém que preza a prudência que herdou de certas instituições como a própria família, alguns tabus, os valores culturais, e eles sobreviveram ao teste do tempo.


"Você tem que ser humilde, não para ser contra qualquer mudança, mas para abordar de uma maneira cautelosa e colocar o ônus da prova sobre quem quer fazer alguma mudança. Você quer acrescentar tijolos em cima de um edifício já construído e que sobreviveu, resistiu ao teste do tempo. Você não quer implodir esse prédio e criar um novo do nada", ilustrou Constantino.

Essa postura conservadora diante da vida vai contra a visão arrogante dos revolucionários utópicos, que querem fazer essa "tábula rasa" e construir uma nova sociedade, um novo homem.


"Até tamanha arrogância parte de uma premissa de elasticidade infinita da natureza humana. O conservador é mais realista, ele sabe que o ser humano é falho e imperfeito, e ele preza a experiência, porque justamente é o acúmulo de decepções, é o acúmulo de visões que foram testadas e ou sobreviveram, ou bateram no muro; e tudo isso ele trata com mais humildade e respeito", complementou.

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