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O duplo padrão de julgamento que se tornou regra no Brasil

A cultura de impunidade vem sendo incentivada pelo governo federal, e é urgente a restauração da paz e da segurança pública no nosso país. Em meu discurso na Câmara Legislativa, nesta quarta-feira (9), falei também sobre o duplo padrão de julgamento que se tornou regra no Brasil.

O duplo padrão de julgamento que se tornou regra no Brasil
Foto: Jeremias Alves

Quando é para alguém da esquerda, são pleiteados todos os direitos. Quando não é de esquerda, é diferente. Anterior ao meu discurso foi mencionado o deputado Gilvan da Federal, e eu disse: jamais vocês vão me ver falando que eu quero este ou aquele político morto. As pessoas, às vezes, acertam; outras vezes, erram. Mas o duplo padrão permanece. Estive na UnB, na semana retrasada, e havia um desenho do presidente Bolsonaro pendurado de ponta-cabeça pelas pernas, morto. Desenho assinado pelo DCE. Mas ninguém da esquerda subiu à tribuna para dizer que aquilo era incitação ao crime.


Tendo dito isso, passei ao tema mais sensível do Brasil neste momento: a segurança pública. As pessoas precisam de paz no Brasil, e este governo federal traz a cultura da morte e do crime. Este governo estimula a bandidagem e propaga aos quatro cantos que não tem problema roubar.


Passou da hora de surgirem homens públicos dispostos a disputar os poderes executivos dos estados e do Brasil com coragem para colocar o dedo nessa ferida e dizer que o Brasil precisa é enfrentar o crime — e não aceitar o crime. Porque aceitar o crime está acabando com o nosso país. E, se o crime não for enfrentado, nunca teremos paz.


Compartilhei ainda que, no dia anterior, tive a alegria de encontrar o Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo. E parabenizei o enfrentamento que São Paulo tem feito ao crime — especialmente ao crime organizado. E espero, de verdade, que isso vá para todo o Brasil.



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