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Thiago Manzoni

Milhares de crianças se tornaram órfãs de pais vivos presos com penas desproporcionais

Na última terça-feira (19), durante a sessão ordinária da Câmara Legislativa, falei sobre a minha preocupação com o clima de hostilidade entre os brasileiros. Eu acredito que passou da hora de haver pacificação, a qual passa necessariamente pelo conceito de justiça.

Milhares de crianças se tornaram órfãs de pais vivos presos com penas desproporcionais
Foto: Jeremias Alves

Não podemos continuar vivendo de maneira tão belicosa. Mas pacificação só é possível onde há justiça. E, infelizmente, o que temos visto no Brasil é um cenário de injustiças profundas, como o caso das milhares de crianças que se tornaram órfãs de pais vivos – pessoas que foram presas com penas desproporcionais, superiores às de crimes graves como assassinato ou estupro.


“A esquerda afirma que aquelas pessoas fizeram uma tentativa de golpe, e é difícil pacificar quando você parte de premissas falsas, mentirosas e que causam prisão de mais de 15 anos. Aí não dá, mas nós vamos precisar conciliar e pacificar.”

É inadmissível que crimes de potencial ofensivo pequeno sejam tratados com penas tão severas. Enquanto isso, quando movimentos sociais de esquerda promovem vandalismo, destroem patrimônio público ou invadem espaços como esta própria Casa, muitas vezes nada acontece. Essa disparidade no tratamento judicial não faz sentido e impede qualquer tentativa real de reconciliação.


Outro ponto que mencionei foi a conduta vergonhosa da primeira-dama, Janja. Seu desprezo ao falar sobre alguém que perdeu a vida recentemente, bem como suas atitudes desastrosas em eventos internacionais, só expõem o Brasil ao ridículo e enfraquecem a nossa diplomacia. Quando o presidente chinês Xi Jinping declara que não quer sua presença em reuniões, isso é motivo de preocupação e vergonha para todos nós.


“E qual carta eles tiram da manga na sequência? É golpe! Cinco militares foram presos, acusados de planejar a morte do presidente da República. Aonde quatro deles estavam trabalhando? No G20! Se eram tão perigosos, como eles estavam trabalhando no G20?”

Comentei da tribuna que ouvi dizer que "o que estão descobrindo sobre esta última acusação de golpe com envolvimento de militares é brutal". Mas brutal mesmo foi a facada que o Bolsonaro levou e conseguiu escapar da morte por uma questão milimétrica.


Vale ressaltar que eu sou contra sequer cogitar tirar a vida de alguém. Entretanto, os crimes cometidos por militantes de esquerda são relativizados ou tratados como casos isolados. Essa incoerência e diferenciação são nítidas e só reforçam o sentimento de injustiça que já domina os brasileiros.



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