Cartaz com Bolsonaro ensanguentado e ameaças a estudantes revelam doutrinação na UnB
- Ananda Moura
- 26 de mar.
- 2 min de leitura
Após receber denúncias de perseguição a estudantes de direita na Universidade de Brasília (UnB), o Deputado Thiago Manzoni foi ao campus para verificar a situação. Na primeira tentativa de visita, na segunda-feira (24), encontrou um cenário de tensão: estudantes queimavam bandeiras dos Estados Unidos e de Israel. Diante da agitação, a segurança do campus afirmou que não poderia garantir a integridade física do parlamentar, solicitando que ele se retirasse.

“Nós, que defendemos um Estado enxuto, saímos daqui ontem sendo chamados de fascistas. Fomos intimidados a tal ponto que a segurança do campus não garantiu a nossa proteção e pediu para a gente se retirar. Imagina o estado em que se encontra a UnB”, relatou Manzoni.

No dia seguinte, terça-feira (25), o deputado retornou à universidade, desta vez com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Legislativa. Com reforço na segurança, ele conseguiu circular pelas instalações e identificar uma clara doutrinação política e ideológica, expressa em cartazes espalhados por toda a universidade. Entre os materiais, chamou atenção um cartaz assinado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), que retratava o presidente Jair Bolsonaro de cabeça para baixo, amarrado pelos pés, sangrando, com um corte na barriga e os dizeres: “Sem anistia”.
“Logo eles, cujos guerrilheiros foram anistiados em 1979, e temos aqui Bolsonaro sendo morto... e dizem que não tem doutrinação nas escolas e universidades”.
Manzoni já havia alertado sobre o tema na tribuna da Câmara Legislativa, na quarta-feira anterior (19), denunciando atos de censura contra alunos de direita na UnB. Um grupo de estudantes foi ao campus limpar cartazes ideológicos fixados por militantes de esquerda, mas a imprensa tradicional noticiou que os jovens de direita teriam pichado o local.
“Disseram que picharam a UnB, mas, ao contrário, apenas pintaram uma porta de branco”, esclareceu.

Durante a visita ao ICC, conhecido como “Minhocão”, Manzoni fez vários registros de manifestações político-ideológicas que confirmam suas denúncias. Após o discurso na Câmara e a repercussão do caso, o deputado recebeu diversas mensagens de estudantes que relataram sentir-se intimidados por suas convicções políticas dentro da universidade.
“Não vamos desistir da nossa educação nem deixar de fazer o que é certo, mesmo sob ameaça. Continuaremos levantando as bandeiras corretas e trabalhando a favor de uma educação de verdade, sem doutrinação ideológica e política”, concluiu.
Commentaires