As nossas mulheres não podem sair de casa sozinhas, e os nossos jovens não têm segurança para ir à escola. Eu sou morador da Asa Norte, e os meus filhos hoje vivenciam a mesma situação que eu na idade deles, quando vim do Rio de Janeiro para cá, aos seis anos de idade. Durante a minha campanha, fiz um compromisso de batalhar para melhorar essa situação de insegurança no Plano Piloto.
Após encontros com moradores, lideranças do Plano Piloto e o governo, marcamos uma data para debater a falta de segurança com as autoridades competentes. Nesta sexta-feira (08), muitos deixaram suas famílias à noite e usaram a tribuna da Câmara Legislativa para expor as situações críticas a que estão expostos diariamente: ameaças, roubos, assaltos, furtos, badernas, assédios e agressões.
Primeiro, a comunidade falou, e depois os órgãos do governo responderam aos pontos levantados. Entretanto, ficamos todos receosos de dizer a verdade: que as pessoas em situação de vulnerabilidade estão destruindo a cidade, porque a minoria pode falar tudo, enquanto a maioria esmagadora, qualquer coisa que fale, é adjetivada com um “ista” qualquer que impede o debate. Um ponto que ficou esclarecido na reunião, por meio de pesquisas e registros, é que a maioria das pessoas, ao receber oferta de ajuda social, não quer sair das ruas.
Nesse contexto, em que as ideias não circulam mais livremente, a maioria ficou refém, muitas vezes, de decisões judiciais que são tomadas ao arrepio da lei, quando o Poder Judiciário usurpa as competências do governo federal, dos governos estaduais e dos legislativos, e isso acaba acontecendo.
“A gente não pode fazer nada porque tem essa decisão aqui da ADPF, que o Supremo julgou de forma monocrática, e a gente não pode fazer nada”, assim é que as forças de segurança e governos se encontram hoje.
Atualmente, quem faz política pública no Brasil é o Poder Judiciário, sem nenhum voto. Nós somos uma maioria esmagadora que não tem voz e que se submeteu às vontades e aos caprichos de uma minoria que está conseguindo instalar o caos.
Precisamos nos mobilizar como sociedade civil, pois as autoridades públicas precisam ver a insatisfação da população. Os parlamentares, o governo, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Poder Judiciário precisam entender o tamanho do "buraco onde nós estamos enfiados".
Eu ando pelo DF de ponta a ponta e, em todas as cidades administrativas, as pessoas pedem socorro para a mesma situação. Enquanto as autoridades não entenderem as consequências de suas decisões na vida real, estarão discutindo a liberação das drogas, que é a segunda maior causa do aumento da população de rua. A primeira causa são problemas familiares. E são duas pautas da minoria: destruição da família e liberação das drogas. Esses dois fatores chegam a quase 75% das causas de quem mora na rua.
Se o governo quer implementar uma política pública, ele tem que poder implementá-la. Ao final, me dirigi aos moradores:
Estamos juntos nessa batalha para trazer mais segurança para a Asa Norte, Asa Sul e Noroeste. O Distrito Federal continua contando com o nosso mandato, e nós contamos com vocês também.
Ao meu lado estavam o secretário-executivo da SSP, doutor Alexandre Patury; o delegado adjunto da Delegacia de Polícia, doutor Bruno Dias Galvão Cavalcanti; o subsecretário de Políticas para Crianças e Adolescentes da Secretaria de Justiça, doutor Diego Moreno; o presidente da ACDF, Fernando Brites; a presidente da Federação dos Conselhos Comunitários de Segurança e vice-presidente do Codese, Flávia Portela; a presidente do Conseg do Noroeste, Carla Cristina de Melo Oliveira; e a líder do movimento Pró-Noroeste, Leila Ornelas.
Na mesa estendida, contamos ainda com o coronel Ferrari, representando a nossa vice-governadora do DF, Celina Leão; o diretor da Administração Regional do Plano Piloto, Thiago Felipe dos Santos; o comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Márcio Rogério; o comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Lima; a prefeita da Quadra 713 Norte, Crystyna Lessa; a presidente do Conseg de Brasília, Celeste Bezerra; a vice-presidente da associação Amo 706/707 Norte, Vanda Silva; o presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Noroeste, Alexander de Menezes e Osvaldão do Povo, morador da 912 Norte.
Thiago Manzoni é um Deputado Distrital Conservador eleito no Distrito Federal em 2022 pelo Partido Liberal, do Presidente Jair Bolsonaro. Defensor da vida, da liberdade e da propriedade privada, Thiago Manzoni trabalha pela proteção da família, pelo conservadorismo e pela valorização dos empreendedores no Distrito Federal e no Brasil.
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